terça-feira, 17 de maio de 2011

Em solo americano

Oi, gente!

Hoje vou contar o comecinho da aventura norte-americana, todos os perrengues que passei, as crises de choro, a felicidade de fazer novos amigos, de conhecer coisas novas... Enfim, tudo, e se possível, com detalhes!

Bem, no post anterior eu já tentei explicar, por cima, o que seria uma au pair, e agora vou contar como foram os primeiros dias do treinamento. Sim, até para ser au pair tem que ser treinada! Tá pensando que a coisa é fácil? Tem que saber tudo! Desde trocar uma fralda, a como lidar com um adolescente e, principalmente, conhecer as regras do país.

Lendo assim até parece que é tudo muito complicado, mas que nada! É muito legal! Você aprende cada coisa... Conhece tanta gente! E o mais legal, é que você descobre que você não é a única louca a embarcar nessa aventura! (hehe)

O meu treinamento, isso em 2008, rolou em Newark, NJ, no hotel Sheraton. Fiquei sabendo que hoje a Au Pair Care – uma das empresas que realizam esse programa e pela qual eu fui – faz o treinamento no Hilton. Chique, né? Mas o Sheraton também não deixa nada a desejar, viu?!

Antes de chegarmos em Newark, conseguimos aproveitar um pouquinho da praia em Miami! Sim, garotas, super dica: aproveitem cada momento! Nada de ficarem sentadas no aeroporto esperando cinco horas, não! Move on! Mas, claro, não saiam sozinhas nunca! Principalmente nesse início, e muito menos se vocês não dominam o inglês.


No caso do meu grupo, chegamos em Miami às 8h da manhã e o nosso vôo só saía às 11h. Não pensamos duas vezes! Pegamos um taxi e fomos pra praia! Dá um look no vídeo da gente causando em Miami! O motorista mexicano, Robert, era um fofo! ;)



Em Newark, encontrei com au pairs de 21 países (muito bem anotadinho no meu caderno). O Brasil estava em peso. Éramos 30. Acabei dividindo o quarto com uma ucraniana e uma alemã. No primeiro dia não tivemos treinamento. Apenas uma conversa, a divisão dos quartos, a separação das malas...

#dica: monte uma mala com o que você acha que vai vestir durante o treinamento (isso inclui biquini), pois você só pode levar 1 mala para o quarto, por normas de segurança em caso de incêndio. No meu caso, fiquei sem piscina porque o biquíni estava em outra mala...

As aulas começavam cedo, às 8h e iam até às 17h. Mas não eram nada cansativas. Pelo contrário, super interativas, engraçadas. Ri demais! A gente aprende de tudo, até primeiros socorros. Isso, aliás é super importante!

Na terça-feira fizemos um city tour por New York, que fica 1 hora de Newark. É opcional, mas vale muito a pena! Mas é claro, você tem que voltar a New York com mais calma, para poder aproveitar cada detalhe dessa cidade maravilhosa. Li em alguns blogs que hoje o ônibus usado tem até wi-fi. Coisa chique mesmo! Na minha época não tinha isso não... Mas tudo bem, foi perfeito do mesmo jeito!




#Momento Confissão:

Gente, confesso que enrolei [e muito] para falar com minha host family por telefone quando estava lá no hotel. Só falei no penúltimo dia porque a coordenadora exigiu. Quando ouvi a voz da minha host comecei a passar mal. Quando terminei a ligação comecei a chorar compulsivamente. As meninas do meu quarto não conseguiam entender nada do que estava acontecendo. Eu só chorava. Foi o medo. Medo de encarar essa nova realidade. Medo de encarar um ano longe da minha família.

Mas com medo ou não, lá fui eu. Nunca um corredor de um aeroporto foi tão longo. Enrolei o máximo que pude. Mas quando cheguei na baggage claim area, que vi uma baixinha, gorduchinha (foférrima), de cabelos cacheadinhos e com um cartaz grandão desejando boas vindas, me deu mais vontade de chorar. Mas engoli o choro e pus um sorriso sincero (medroso, mas sincero) no rosto e me aproximei.

Foi então que, para minha surpresa, uma das observações destacadas no treinamento caiu por terra: Aquela americana não me deu a mão ao me cumprimentar, muito menos cumprimentou de longe e friamente. A mulher simplesmente saiu correndo em minha direção, gritando meu nome e praticamente pulou nos meus braços!

Me diz se dava pra pensar em chorar depois de uma cena dessas?

Em casa conheci as coisas mais fofas da minha vida: Daniel e Ilana! Estavam os dois preparadinhos para ir dormir, mas ficaram me esperando para dar o beijo de boa noite! Ah, e claro, eles fizeram questão que eu colosasse no meu quarto o cartaz de boas vindas que eles tinham feito! Não é fofo demais?



No quarto ainda tinha uma cesta com presentes, mas eu esqueci de tirar foto dela.. hehe

Beijão, gente!

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