quarta-feira, 25 de maio de 2011

Hawaii: sonho realizado!

Aloha!


Tudo bem com vocês?


Ai, essa semana fez um ano que fiz uma das viagens mais maravilhosas da minha vida! Algo que sempre quis fazer, mas que confesso que achei que não iria conseguir... Conheci o Havaí, quer dizer, Hawaii!


Turtle beach



Pois é, até que trocar fralda e aguentar birra de criança tem um lado bom, viu? Lá fora a gente tem a possibilidade de fazer viagens incríveis... E sem gastar muito! Fiquei uma semana no Hawaii, em um hotel muito bom e bem localizado (Waikiki beach), carro alugado, passagem de avião, comida e passeios inclusos, tudo por $1.200,00. Dá pra acreditar?


#Dica 1 – Chame os amigos e pesquise em sites de hotéis e passagens


Fui em um grupo de 4 pessoas. Dividimos o preço do hotel e o aluguel do carro (que, aliás, saiu apenas por $100 – uma semana. $25 pra cada). Use sites como cheapticket.com, priceline.com, travelocity.com, etc. para pesquisar os pacotes! Vale super a pena! Ah, e dê preferência para pesquisar preços entre terça e quarta-feira, pois costuma ser mais barato!


#Dica 2 – Faça um roteiro


Eu adooooro fazer roteiros de viagens! Confesso que pra essa viagem eu não planejei um tão detalhado como eu costumo fazer (com horários e distâncias – sim, sou meio paranóica hehe), mas listei os lugares que eu queria conhecer durante a viagem. Em outros posts eu até posso detalhar melhor cada lugar, mas agora vou falar rapidamente dos lugares que você tem que conhecer caso visite a ilha de Oahu:


- Waimea Bay – é simplesmente demais! É onde tem as famosas ondas havaianas, de mais de três metros! Se você curte surf, a época ideal para ir é no inverno, ou seja, dezembro a março mais ou menos. Relaxa, lá não faz frio! Hehe Mas se curte um mar calminho, como eu curto, a época ideal é entre abril a setembro.  Fui em maio e foi demais! Essa praia parecia uma piscina (bem funda, diga-se de passagem). Lá tem uma pedra de onde todo mundo adora pular! Fiz o teste. Uma única vez.


Juro que tambem pulei!



- Diamond Head State Monument – é um vulcão (inativo) que fica bem no meio da ilha! A vista de lá é simplesmente a divina! Não pode deixar de conferir!

No topo do Diamond Head


- Você também precisa conhecer as praias: Turtle Beach, Waikiki, Pipeline, Kualoa, Kailua, Sunset e Hannauma Bay. São lindas! Coisa de cinema mesmo! Ah, e na Hannauma Bay você pode fazer Snorkeling , que é um mergulho em águas rasas, mais para relaxar e curtir a paisagem mesmo.


Bom, eu optei por fazer o mergulho normal mesmo (scuba dive), aquele com tanque de oxigênio e tudo! Ah fiz com um instrutor brasileiro que mora lá. O nome dele é Ricardo Taveira. O site da empresa dele é: www.hawaiiecodivers.com

- Kualoa Ranch - é um rancho onde foram rodados váaaarios filmes e séries! É demais! Lá rolou Lost, Godzilla, Jurassic Park, Poderoso Joe, Como Se Fosse a Primeira Vez, etc. O passeio custa $21. Vale muito a pena!
Onde foi filmado Lost



- Não deixem de conferir o show de Hula no International Market Place! É muito legal! A cidade histórica de Haleiwa é muito bonitinha! Perfeita para um almoço em casal e um passeio de tardezinha. Linda mesmo!


Inspiradas pela Hula dance hehe 


- Não deixe de visitar Pearl Harbor! Além de você aprender um pouco de história, você se sente no filme! Perfeito!

- E claro, se for cair na balada, o Señor Frog é o lugar ideal, principalmente de sexta-feira! É coisa de louco! Literalmente... hehehe


Entrando no clima hehe

Espero que tenha deixado vocês com uma vontadezinha de conhecer esse paraíso... Vale muito a pena! Teve muitos detalhes que não mencionei aqui, mas em outros posts eu conto! Ah, tem um videozinho que fiz que resume essa viagem perfeita!





Ainda estão em dúvida se vale ser au pair? hehe

Beijos, até a próxima!
  

quinta-feira, 19 de maio de 2011

BACON.... OVO..... CAFE DA MANHA???

Oie, gente! Tudo bem por aí?
Sabe, hoje vou falar de algo que sempre passou despercebido por mim, mas que no intercâmbio se tornou marcante: café da manhã.
Não sei se vocês se lembram, mas no primeiro post eu contei que fui au pair duas vezes... E nas duas vezes tive que lidar com o dilema do café da manhã. As duas famílias com que morei prezavam pela alimentação saudável, com a presença de frutas, vegetais... Enfim, uma alimentação balanceada. 


Mas, americanas como eram, era praticamente impossível não ver na mesa ícones de uma cultura que vemos em filmes. Por exemplo, tive a deliciosa oportunidade de comer as famosas panquecas de banana e as de bluberry também, estas aliás, são as minhas preferidas! Mas essas delícias eram só de vez em quando...

Na primeira família, as crianças geralmente comiam um tipo de mingal de aveia, chamado de Oatmeal (que aliás, eu A-D-O-R-O!) e eu ficava no leite com Quick de chocholate. Pois é, lá não achei Nescau nem Toddy. Ia de Quick mesmo. Mas confesso que às vezes atacava o estoque de oatmeal. Hehe.

Mas engraçado mesmo foi na segunda família. O primeiro mês foi dureza me acostumar com o café da manhã deles. No meu primeiro dia, adivinha o que eu tive para café da manhã? Claro, o ícone clássico do café americano: Bacon e ovos! Obviamente passei o bacon. Não estava acostumada.


Mas o que me chamou mais atenção foi que não conseguia parar de sentir saudade da fala insuportável da minha mãe: "Vai comer mamão todo dia de manhã sim!"
“Mãe, cadê o mamão? Eu quero mamão e não ovo e bacon!”, era só o que eu conseguia pensar. Mas o mais engraçado é que o nome da minha host family era “BACON”! Pois é, acho que era destino!
Aos poucos fui me acostumando novamente com aquela cultura. Claro que não o suficiente para encarar bacon logo pela manhã! Ainda bem que tinha o meu leite com chocolate, pois acordar com aquele cheiro não era nada fácil! 
Ah, mas caso você esteja viajando pelos Estados Unidos e bateu aquela vontade louca de tomar um café da manhã típico de americano, o McDonald`s tem opções pra lá de deliciosas! Tá confesso, acabei devorando alguns desses lanches no café da manhã... Mas era só de vez em quando, principalmente depois da balada!  

É difícil resistir, né?

Beijão, até a próxima!


terça-feira, 17 de maio de 2011

Em solo americano

Oi, gente!

Hoje vou contar o comecinho da aventura norte-americana, todos os perrengues que passei, as crises de choro, a felicidade de fazer novos amigos, de conhecer coisas novas... Enfim, tudo, e se possível, com detalhes!

Bem, no post anterior eu já tentei explicar, por cima, o que seria uma au pair, e agora vou contar como foram os primeiros dias do treinamento. Sim, até para ser au pair tem que ser treinada! Tá pensando que a coisa é fácil? Tem que saber tudo! Desde trocar uma fralda, a como lidar com um adolescente e, principalmente, conhecer as regras do país.

Lendo assim até parece que é tudo muito complicado, mas que nada! É muito legal! Você aprende cada coisa... Conhece tanta gente! E o mais legal, é que você descobre que você não é a única louca a embarcar nessa aventura! (hehe)

O meu treinamento, isso em 2008, rolou em Newark, NJ, no hotel Sheraton. Fiquei sabendo que hoje a Au Pair Care – uma das empresas que realizam esse programa e pela qual eu fui – faz o treinamento no Hilton. Chique, né? Mas o Sheraton também não deixa nada a desejar, viu?!

Antes de chegarmos em Newark, conseguimos aproveitar um pouquinho da praia em Miami! Sim, garotas, super dica: aproveitem cada momento! Nada de ficarem sentadas no aeroporto esperando cinco horas, não! Move on! Mas, claro, não saiam sozinhas nunca! Principalmente nesse início, e muito menos se vocês não dominam o inglês.


No caso do meu grupo, chegamos em Miami às 8h da manhã e o nosso vôo só saía às 11h. Não pensamos duas vezes! Pegamos um taxi e fomos pra praia! Dá um look no vídeo da gente causando em Miami! O motorista mexicano, Robert, era um fofo! ;)



Em Newark, encontrei com au pairs de 21 países (muito bem anotadinho no meu caderno). O Brasil estava em peso. Éramos 30. Acabei dividindo o quarto com uma ucraniana e uma alemã. No primeiro dia não tivemos treinamento. Apenas uma conversa, a divisão dos quartos, a separação das malas...

#dica: monte uma mala com o que você acha que vai vestir durante o treinamento (isso inclui biquini), pois você só pode levar 1 mala para o quarto, por normas de segurança em caso de incêndio. No meu caso, fiquei sem piscina porque o biquíni estava em outra mala...

As aulas começavam cedo, às 8h e iam até às 17h. Mas não eram nada cansativas. Pelo contrário, super interativas, engraçadas. Ri demais! A gente aprende de tudo, até primeiros socorros. Isso, aliás é super importante!

Na terça-feira fizemos um city tour por New York, que fica 1 hora de Newark. É opcional, mas vale muito a pena! Mas é claro, você tem que voltar a New York com mais calma, para poder aproveitar cada detalhe dessa cidade maravilhosa. Li em alguns blogs que hoje o ônibus usado tem até wi-fi. Coisa chique mesmo! Na minha época não tinha isso não... Mas tudo bem, foi perfeito do mesmo jeito!




#Momento Confissão:

Gente, confesso que enrolei [e muito] para falar com minha host family por telefone quando estava lá no hotel. Só falei no penúltimo dia porque a coordenadora exigiu. Quando ouvi a voz da minha host comecei a passar mal. Quando terminei a ligação comecei a chorar compulsivamente. As meninas do meu quarto não conseguiam entender nada do que estava acontecendo. Eu só chorava. Foi o medo. Medo de encarar essa nova realidade. Medo de encarar um ano longe da minha família.

Mas com medo ou não, lá fui eu. Nunca um corredor de um aeroporto foi tão longo. Enrolei o máximo que pude. Mas quando cheguei na baggage claim area, que vi uma baixinha, gorduchinha (foférrima), de cabelos cacheadinhos e com um cartaz grandão desejando boas vindas, me deu mais vontade de chorar. Mas engoli o choro e pus um sorriso sincero (medroso, mas sincero) no rosto e me aproximei.

Foi então que, para minha surpresa, uma das observações destacadas no treinamento caiu por terra: Aquela americana não me deu a mão ao me cumprimentar, muito menos cumprimentou de longe e friamente. A mulher simplesmente saiu correndo em minha direção, gritando meu nome e praticamente pulou nos meus braços!

Me diz se dava pra pensar em chorar depois de uma cena dessas?

Em casa conheci as coisas mais fofas da minha vida: Daniel e Ilana! Estavam os dois preparadinhos para ir dormir, mas ficaram me esperando para dar o beijo de boa noite! Ah, e claro, eles fizeram questão que eu colosasse no meu quarto o cartaz de boas vindas que eles tinham feito! Não é fofo demais?



No quarto ainda tinha uma cesta com presentes, mas eu esqueci de tirar foto dela.. hehe

Beijão, gente!

domingo, 15 de maio de 2011

Afinal, o que é uma Au Pair?

Dois anos de Estados Unidos. Dois anos repetindo um texto que já estava mais do que decorado. Era na balada, na faculdade, até no supermercado! Incrível que um programa do Governo norte-americano, tão conhecido pelo mundo afora fosse tão estranho para boa parte dos americanos.
“Ah, o que você faz aqui?”
“Sou Au Pair!”
Cara de interrogação. E lá ia eu repetir toooooda a história [de novo]. Então, te aconselho a já ir treinando o discurso:
In general words, Au pair is pretty much like a babysitter, but the difference is that the babysitter comes to the house, works and leaves. The Au Pair, on the other hand, lives with the family, and is an exchange student as well. She`s part of the family. Once she lives with the family, she has a house, a car, a cell phone, and doesn`t need to pay for any of those things.  Besides that, the family pays her studies… She is like a “big sister”... So, it is worth!
Em Português:
Resumidamente, Au Pair é como se fosse uma babá, mas a diferença é que a babá vem, trabalha e vai embora. A Au Pair, no entanto, mora com a família. É uma intercambista. Ela é parte da família. Então ela tem carro, celular... Tudo pago! Além disso, a família paga os estudos dela... É como se fosse a irmã mais velha. Apesar de a babá ganhar muito mais, a Au Pair não precisa pagar pela casa, comida, carro, celular, etc. Então, vale a pena!
Ah, encontrei um videozinho que fiz com minhas kids logo que cheguei em Minnesota, EUA, em junho de 2008. No vídeo minha princesa definide, do jeito dela, o que é uma Au Pair. So cute!

terça-feira, 3 de maio de 2011

É isso mesmo o que você quer?

Oie!

Pensei em falar sobre a escolha da host family (a família com a qual irá morar durante o período de intercâmbio)  neste segundo post, mas achei melhor destacar uma etapa (muito importante, diga-se de passagem) que acontece antes.

Por isso, vamos a algumas perguntinhas.

1.       Você acha que consegue ficar longe de sua família por um ou dois anos?
2.       Acredita ter uma mente aberta o suficiente para encarar novos costumes, manias e idéias?
3.       Conhece o seu país, no nosso caso o Brasil, o suficiente para poder fazer uma boa troca de culturas?
4.       Gosta de crianças?
E a pergunta que não quer calar:
5.       Você é paciente? MUITO PACIENTE?


No meu caso, minha resposta para todas as perguntas acima foi SIM. Pelo menos eu acreditava que era paciente. Na verdade, descobri que eu não era assim tão paciente, mas tive que me tornar. Para o bem da nação. E o meu também.

Uma das partes mais difíceis do processo foi convencer minha mãe de que eu era capaz de cuidar de crianças, que eu tinha responsabilidade suficiente para isso. Mas, confesso, dobrar a mulher não foi nada fácil.

Durante os meses que antecederam minha primeira viagem, eu sempre escutava frases do tipo:

“Você sabe que se você fizer qualquer coisa errada para as crianças você pode ser presa! Lá não é o Brasil! E eu não vou estar lá pra te ajudar.”

“Me diz como você quer cuidar de crianças se você não sabe cuidar nem de você mesma? E se você esquecer o horário do remédio delas? Você nunca lembra do seu mesmo...”

Sim, foi duro conviver com críticas e um certo apoio desmotivacional, mas bati o pé e disse que eu iria mesmo assim. Eu sabia que era responsável o suficiente. E a minha maior motivação era ter a certeza de que essa seria a oportunidade de estudar lá fora, afiar meu inglês, viver uma nova cultura, voltar ao Brasil e conseguir um bom emprego.

Olhando assim, tudo parecia lindo, maravilhoso. Um plano perfeito. Mas eu esqueci que não existe plano perfeito. E o ponto fraco do meu era apenas um: meu namorado.

Ah, por falar em namorado, faltou uma pergunta muitíssimo importante:

6.       Você deixaria seu namorado aqui ou terminaria com ele para encarar essa aventura?

Pense com cuidado. No meu caso, até pensei em desistir da viagem por causa dele. Mas o Senhor foi tão grande que iluminou sua cabeça para não aceitar minha desistência. Ele terminou comigo. Eu chorei horrores, emagreci da noite pro dia (parte boa da crise), fiquei acabada. Mas meu namorado, no caso ex, sabia que esse era meu sonho e deixou claro que não seria ele o responsável por impedir-me de realizá-lo. Ainda bem que não desisti.  Depois conto com mais detalhes esse dilema. ;)

Então se quiser encarar essa aventura, pese bem os prós e contras. Estabeleça metas. Saiba o que é melhor para sua vida, sua carreira. Caso decida ir, vá de mente e coração abertos para receber, aprender e ensinar muita coisa.  Vale muito a pena! Você vai adorar!

domingo, 1 de maio de 2011

Check in

Oie!!

Sejam bem-vindos a esse cantinho especial! Um cantinho meu, que dizer, nosso! Aqui vamos viajar juntos, conhecer coisas novas, comportamentos, dicas de viagens, locais interessante e um monte de outras coisas.

Esse é um projeto no qual pensei em começar diversas vezes, mas sempre acabei desistindo, deixando pra lá. Mas agora é sério. Vou encará-lo de verdade. E não vou deixar vocês na mão. Sabe por quê? Porque sinto a necessidade de dividir com vocês os momentos maravilhosos que passei nos Estados Unidos e, principalmente, mostrar que o lugar que escolhi para chamar de meu não é “caipira”, como muitos americanos costumam dizer e muito menos é um “lugarzinho”, como ouvi algumas pessoas falarem aqui no Brasil. Minnesota é mais que um sonho. É realidade. E aos poucos vocês vão entender o porquê.


Sabe, sempre morri de vontade de morar em outro país, mas não tinha assim, um “PAItrocínio” para bancar a aventura. Depois de muita conversa com amigas, pesquisa na internet e em agências, descobri uma forma de poder realizar meu sonho. E o melhor, sem precisar do investimento dos meus pais. Descobri o programa Au Pair, no qual dava pra eu viver lá fora por minha conta! Delícia!

Quando terminei a faculdade, decidi que ia viajar, afinal, precisava aperfeiçoar meu inglês para encarar o mercado de trabalho. Por mais que eu tivesse estudado por 10 anos, nada como a vivência para realmente aprendermos. Então juntei o útil ao agradável. Arrumei minhas malas e embarquei para a terra do Tio Sam! Aliás, esse programa de Au Pair foi mesmo a minha salvação. Com ele, eu estudava, fazia minha graninha, cuidado dos meus “irmãozinhos” americanos, e ainda vivenciava uma cultura que eu só conhecia por meio de filmes, livros, músicas...
Gostei tanto do programa que fui au pair duas vezes! E confesso que de vez em quando bate uma saudade... Por isso quero mostrar aqui que a viver em outro país é bem difícil, mas também é super divertido!

Espero que curtam esse espaço! =)
beijos!