terça-feira, 28 de junho de 2011

Descobrindo os Pubs de New York

Mari e Eu causando no pub! haha



Se perder em New York até que pode ser muito bom. Sair sem saber onde ir pode ser melhor ainda. Mas se nessas andanças bater uma vontade gigante de tomar uma cervejinha, passe longe do Friday`s ou do Planet Hollywood ou mesmo do Hard Rock Cafe. Tá, sei que são lugares que você vai morrer se não for. Mas quer uma dica? Passe lá, tire algumas fotos e saia rapidinho! Além de serem suuuuuper lotados de turistas, fazem um belo estrago no seu bolso!

Legal mesmo é poder beber bastante, pagar pouco e ainda encontrar os verdadeiros nova-iorquinos no seu “habitat natural”. Por isso, uma boa pedida são os pubs irlandeses que estão espalhados aos montes por essa cidade que é pra lá de maravilhosa! Sério, vai ser bem mais divertido!

Uns americanos loucos que encontramos no bar. Se tornaram bons amigos nossos!


Na minha última viagem para lá em 2009, como era final de ano, a cidade estava hiper lotada, então, para poder curtir mais de boa, eu e meus amigos descobrimos um pub super gostosinho! Mas, tenho que confessar, não faço a menor ideia do nome do local. Sei, burrice minha. Mas a vontade da cerveja e da farra com os amigos falou beeeem mais alto... por isso nem me preocupei com o nome...

Mas não pensem que vou deixar vocês passando vontade. Achei uma lista de pubs que vocês podem curtir quando forem visitar essa cidade que não para nunca!

A.J. Kelly's                                 6 Stone St. (between Whitehall & Broad St.)    
Beckett's Bar & Grill                 81 Pearl St. (bet. Hanover Sq. & Broad St.)          
Biddy Early's                    43 Murray St (between Church St. & W. Broadway)     
Blarney Cove                            510 E. 14th St. (between Ave. A & B)               
Bull McCabe's                          29 St. Mark's Place (between 2nd & 3rd Ave.)
The Central Bar                       109 E. 9th St. (between 3rd & 4th Ave.)              
Dempsey's Pub                         61 E. Second Ave. (between 3rd & 4th St.)        
The Dubliner                            45 Stone St. (bet. Coenties Alley & Mill Lane)
11th St. Bar                              510 E. 11th St. (between Ave. A & Ave. B)         
Emerald Pub                   308 Spring St. (between Hudson & Greenwich)              
Fiddlesticks                               56 Greenwich Ave. (between 6th & 7th Ave.)  
Finnerty's                                  221 Second Ave. (between 13th & 14th St.)      
The Four Faced Liar                165 W. 4th St. (between 6th & 7th Ave.)            
The Full Shilling                       160 Pearl St. (Wall St.)
Galway Hooker                133 7th Ave. South (Bet. Charles St. & 10th St.)               
Gatsby's                          53 Spring St. (between Lafayette & Mulberry St.)          
Iggy's Keltic Lounge               132 Ludlow St. (bet. Stanton & Rivington St.)            
Kelly's                                      12 Avenue A  (between Houston & 2nd St.)      
Lilly Coogan's                         102 First Ave. (between 6th & 7th Ave.)
Lilly O'Brien's                          67 Murray St. (Broadway & Greenwich)              
Local 138                                 138 Ludlow St. (bet. Stanton & Rivington St.)      
Lunasa                            126 First Ave. (between 7th St. & St. Mark's Pl.)             
McSorley's                              15 E. 7th St. (between 2nd & 3rd Ave.)
McStone's                               11 Stone St. (bet. Whitehall & Broad St.)            
Moran's Bar & Grill               103 Washington St. (Rector St.)               
Mr. Dennehy's              63 Carmine St. (between 7th Ave. S. & Bedford St.)      
Murphy & Gonzalez                 21 Waverly Pl. (Greene St.)       
O'Hanlon's                              349 E. 14th St. (bet. First & Second Ave.)            
O'Hara's Pub                          120 Cedar St. (Greenwich St.)  
One & One                               76 E. 1st St. (First Ave.)
Puck Fair                                 298 Lafayette St. (between Houston & Prince) (
Ryan's Irish Pub                     151 Second Ave. (bet. 9th & 10th St.)   
The Scratcher                         209 E. 5th St. (bet. 2nd Ave. & Bowery)               
Slainte                                     304 Bowery (E. 1st St.) New York, NY
Solas                                        232 E. 9th St. (bet. 2nd & 3rd Ave.)
St. Dymphna's Bar        118 St. Mark's Place (between 1st Ave. & Ave. A)          
Swift Hibernian Lounge          34 E. 4th St. (bet. Bowery & Lafayette)
The Thirsty Scholar                155 Second Ave. (between 9th & 10th St.)        
Ulysses'                                   58 Stone St. (Pearl St.) Hanover Square              





Ah, claro, não deixem de pedir os famosos pitcher of beer (essas jarras de cerveja)! Vale muito mais a pena (economicamente falando)!


Mari e seu primo Rafa - dominaram os pitchers!


Have FUN!!
Beijos

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Experimentando novos sabores

Foi assim que começou minha relação de amor com sanduíche de mushroom


Oi, gente! Tudo bem com vocês?

Hoje vou falar de mais uma lição que aprendi no meu intercâmbio nos Estados Unidos: experimentar! Experimentar tudo, principalmente comidas.

Quando eu era criança, confesso que fui bastante mimada (ou como eles diriam “spoiled child”). Até era beeem chatinha para comer. Verdura? Legumes? Mandioca? Não queria ver nem perto do meu prato! Isso pra não citar outras tantas coisas.

Mas no treinamento de Au Pairs, a orientadora explicou que essa era a oportunidade que nós tínhamos para experimentar comidas diferentes, culturas diferentes. Não sei porque nem como, mas a partir daquele momento comecei a agir diferente. Prometi para mim mesma que iria sim experimentar todos os tipos de comida que me fossem oferecido.

E olha que nem precisei de algo muito diferente. A primeira oportunidade para por em prática minha “promessa” foi encarar uma pizza de brócolis! Sim, eu comi brócolis! E pensar que minha mãe chegou a me pagar para que eu desse uma simples mordidinha nisso. Resultado: me viciei em brócolis! Juro!

Primeiro pedaço de pizza de brócolis ever!

Descobri outros vícios também:

- Sanduíche de mushroom (cogumelo);
- Alcachofra;
- Comida mexicana... seus tacos, burritos e demais pratos;
- Noodle pudding, que é um pudim de macarrão – JURO QUE DEPOIS DOU A RECEITA!!
- Feijão doce;

Vixe, tem tanta comida em que fiquei viciada! A lista é longa! Mas para vocês terem uma ideia, também encarei comida grega e até judaica!

Até experimentei grapefruit, mas tenho que confessar: ô coisa horrível! É tão amarga que não fazer careta é quase impossível! É ruim demais! E não pretendo voltar a comer. Mas, pelo menos experimentei.

Grapefruit


Então, se você está embarcando nessa aventura de intercâmbio ou mesmo se vai fazer uma viagem de turismo, não deixe de experimentar a culinária local. É sempre importante descobrir novos sabores, até mesmo para poder saber se você não vai gostar deles. Mas diz aí, tem algum tipo de comida, fruta, prato, verdura ou algo do tipo que você não suporta encarar?




Beijos!   

terça-feira, 21 de junho de 2011

E é verão!!

At Lake Calhoun



Dia 21 de junho marca o início do inverno por aqui, mas lá no hemisfério norte a coisa tá começando a pegar! É o verão chegando com tudo, minha gente! E olha que em matéria de verão, os Estados Unidos tiram nota 10! Mas tenho certeza de que em Minnesota essa nota é multiplicada por mil! Afinal, são 10 mil lagos espalhados pelo estado! É uma maravilha!

É agora que a festa começa! E nem precisa de praia! Os lagos são enough pra deixar o verão pra lá de perfeito! Aliás, os lagos são chamados de beach na verdade... hehe É tudo de bom pegar a bike e ir passear no fim da tarde enquanto se aprecia a paisagem, fazer trilhas... E andar de patins então? Demais!

Lake Calhoun


E as festas que rolam no meio dos lagos então?! Sem palavras. A galera às vezes até fica um pouco wild, mas é que é quase impossível resistir um convite para curtir uma paisagem linda, sol e a companhia dos amigos. Aí não tem jeito. Acaba perdendo a linha mesmo. 

Lake Minnetonka


Ah, não posso me esquecer de mencionar os festivais de música que rolam por todos os cantos, principalmente perto dos lagos. E olha que não são poucos lagos, lembram?! Esse da foto, por exemplo, era um festival que rolou no Lake Harriet, e estava tocando até música brasileira. Divino. Quer saber mais sobre os eventos que rolam por lá? Confira esse site que tem várias dicas legais de espetáculos e shows que acontecem perto dos lagos: http://www.ci.minneapolis.mn.us/index.asp

Show de música brasileira no Lake Harriet 



E pra ficar com um gostinho de quero mais, bora fazer um passeio de bike por Downtown Minneapolis?



Ai que saudade...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Lake Superior, em Minnesota

Neste fim de semana fez um ano que deixei Minnesota... Ai que saudade da minha vida de lá... Que saudade dos meus 10 mil lagos... 

Por falar em lago, há um em Duluth (cidade no norte do estado e a duas horas da capital  St. Paul) que é simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!! Por acaso você se lembra da sua aula de geografia em que aprendeu sobre um tal de Lago Superior, o maior lago de água doce do mundo em extensão territorial? Se você não gostava muito de geografia, provavelmente não vai se lembrar dessa aula, mas tudo bem. Esse lago fica entre Ontário (Canadá) e os estados americanos de Michigan, Wisconsin e Minnesota. E super vale a visita!
Eu no Lake Superior... Sensação indescritível diante tamanha beleza
 A cidade de Duluth, que não é assim tão grande (mas também não é pequena), tem muita coisa legal para se fazer. É um verdadeiro convite para quem gosta de apreciar belas paisagens! No verão é super gostoso para fazer trilhas, descobrir as cachoeiras, praticar esportes radicais, acampar… E no outono então? Sabe aqueles cenários de filmes, em que as folhagens das árvores brincam de pintar a paisagem de laranja, amarelo e vermelho? Então, juro que lá é assim!
Olha meu amigo Amauri curtindo o verão em uma das cachoeiras de Duluth!
Eu, como sou apaixonada por água, fique fascinada pelo lago Superior e super indico um passeio às suas margens! É pra lá de romântico! Mas não se preocupe, a visita com os amigos também vale muito a pena!
Lake Walk, uma espécies de calçada na beira do lago
Ah, claro que você não pode deixar de fazer o passeio de barco! É sensacional! E o melhor, o passeio dura duas horas e é super baratinho! Adulto paga $16 dólares, criança de 3 a 14 anos paga $8.


Se a fome bater, a cidade tem restaurantes maravilhosos e para todos os bolsos! Quando me programei para ir a Duluth, me indicaram o restaurante Gradma`s Saloon & Grill, no Canal Park (bem perto do local do passeio de barco). Me disseram que eu tinha que ir nesse restaurante para que o passeio ficasse completo. Mas, como eu não estava com muita grana, acabei optando pelo Famous Dave`s e, como pode ver pela foto, não passei fome… hehe
Comi bem pouquinho... hehe
Outro ponto que é super lindo e que vale a pena ser visitado é o farolSplit Rock, que fica em uma cidadezinha bem perto de Duluth, chamada Two Harbors. A vista é simplesmente breathtaking, quer dizer, de tirar o fôlego! Além disso, a visita ao farol custa apenas $8 dólares para os adultos e para as crianças/jovens de 6 a 17 anos, $5 dólares.
 
Tem tanta coisa legal para se fazer em Minnesota que ainda vai render vários posts aqui! Eu tive a oportunidade de conhecer esse estado maravilhoso através do programa de intercâmbio, Au Pair. Mas também conheci vários estudantes que foram fazer o High School lá, inclusive em Duluth! Então, se você tiver a oportunidade, embarque nessa aventura e descubra as maravilhas de Minnesota. Você vai ficar igual a mim: completamente apaixonada por esse lugar!

Beijos

domingo, 5 de junho de 2011

Encarando um tornado


Nessa época do ano, se ouve falar muito dos estragos que os tornados causam lá nos Estados Unidos, sobretudo no centro-oeste. Por exemplo, em maio, um tornado matou umas 116 pessoas e deixou outras tantas desabrigadas no estado de Missouri. Lá em Minnesota também houve bastante destruição, mas ainda bem que o número de mortes foi pequeno, apenas uma pessoa.
Ao ler essas notícias, me peguei lembrando das minhas experiências com tornados. A minha relação com tornados começou ainda aqui no Brasil, um mês antes de eu embarcar na minha primeira aventura de au pair, em 2008. Naquela época, um tornado atingiu a cidade de Hugo, interior de Minnesota, e matou oito pessoas. Quando meu pai soube da notícia, ele surtou! Falou que eu não ia mais viajar.
 Imaginem meu desespero! Mandei email pra minha host mom, desesperada, pedindo pra ela convencer meu pai, pois ele não estava deixando eu viajar. Ela explicou que esse tornado passou no norte do estado, há 40 minutos de onde ela morava e que, nunca houve nada demais perto da casa dela.
Convenci meu pai e embarquei.
# A primeira vez a gente nunca esquece
A primeira vez que um tornado apareceu na minha viagem foi em um sábado de junho de 2008, eu estava voltando de Albertville, uma cidade há 40 minutos de Minneapolis [ e onde tem um outlet MARAVILHOSO!]

Estava com minha host e a amiga dela jantando (detalhe: às 6h da tarde no verão ainda tem sol) em um restaurante Greco, em Minnetonka, quando o céu ficou completamente preto, as árvores começaram a balançar, as luzes do restaurante começaram a piscar até apagarem. Acha que eu estava desesperada? Ainda não. Mas confesso que fiquei com medo quando vi uma fumaça saindo da tubulação do ar-condicionado. Minha dúvida era: ou morro em um incêndio ou por um tornado. #fato.
Ainda bem que não morri de nenhuma das duas maneiras (risos). Mas fiquei sem internet e sem água quente até o dia seguinte.
# Só o closet salva

A tecnologia que os americanos possuem para monitorar o clima é simplesmente demais! Eles sabem a hora que uma chuva começa, quando ela termina, qual a intensidade, e blá blá blá. Teve uma sexta-feira em que combinei de ir para um show ao ar livre com minha amiga e meu host dad  me aconselhou a mudar os planos, pois não iria rolar o show devido à chuva.
Juro que achei que ele estivesse só enchendo o saco. Ele disse que ia começar uma tempestade, com previsão de tornado, às 8 e meia da noite. Agradeci a informação, mas fui para a casa da minha amiga assim mesmo. Eu que não ia ficar em casa, né?
Estava esperando ela terminar de se arrumar quando o telefone tocou. Era a host dela pedindo para que ela ficasse no basement (porão) e de preferência longe das janelas. Gelamos. A host dela NUNCA fala nada, justamente para não assustá-la.  Se ela estava ligando SÓ para mandar ficar longe das janelas era porque boa coisa não ia ser.
Detalhe: o basement onde minha amiga morava tinha janela em praticamente todos os cantos, inclusive no quarto dela. Solução: ficar dentro do closet, até a chuva passar! Agora peeeense no medo! Ainda bem que nada demais aconteceu. Sobrevivi a mais um!

# Tornado da fome
Lá em Minnesota, toda primeira quarta-feira do mês, às 13h, eles fazem um teste com a sirene de tornado. Pois é, em uma dessas quarta-feira s, quando eu voltava da escola com as crianças, minha host ligou e pediu que eu brincasse na playroom (que fica no basement). Achei que ela não queria que o videogame fosse ligado porque estava realmente com cara de que ia chuver e muito.
Preparei a comida das crianças e quando me sentei para comer a minha, reparei que o céu estava completamente preto, as árvores balançavam. A sirene começou a tocar. As crianças entraram em pânico. Lembrei que era quarta-feira e falei que era teste. Mas quando as árvores do jardim começaram a balança MUITO, me convenci de que não era um teste.
Descemos para o basement. Ficamos ali por quase meia hora. Eu estava verde de fome. Toda vez que tentava subir para pegar algo para comer, as crianças abriam o berreiro. Contive minha fome e fiquei ali... Por mais uma hora. Que raiva desses tornados que me deixam com fome!
#Dicas

Bom, as experiências com tornados não foram poucas. Se eu fosse ficar aqui falando de todas, essa conversa iria longe. Se você, assim como eu, for fazer intercâmbio ou mesmo passar férias em um lugar em que geralmente há a presença de tornados [sobretudo no meio-oeste dos EUA], fique esperto para algumas dicas:
- Procure se informar se na cidade há uma sirene de tornados. Isso ajuda muito! Assim você terá tempo suficiente para se proteger.
- Fique calmo. Não entre em desespero. Praticamente todos os lugares possuem abrigos para caso de tornado. Procure o mais próximo.
- Tenha sempre à mão, garrafa d’água, lanterna de pilha, rádio/TV móvel. Evite vela, laterna a gás ou lâmpadas com óleos.
- Proteja a cabeça e peito. Deite com o rosto para o chão e mão atrás da cabeça.
- Se cubra com cobertores, travesseiros ou casacos. Se esconder embaixo de móveis resistentes também é uma boa.
- Não fique dentro de carros!

- Fique ligada no céu (claro que não no momento do tornado, tá?!) Quando um tornado se aproxima, fica escuro, muitas vezes o céu fica um pouquinho verde, meio vermelho também, geralmente abaixo de uma grande nuvem cinza.
 
- Antes de um tornado, o vento pode morrer e o ar pode ficar muito quieto. Esta é a famosa calmaria antes da tempestade.
- Se ligue nos canais de meteorologia. Eles são muito exatos!

 
Espero que minhas dicas possam ser úteis! Mas claro, desejo que nunca precisem usá-las!
Beijos ;)